Estudos e Reflexões

sábado, 23 de agosto de 2014

ORAR SEMPRE NUNCA ESMORECER


             



                 “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar
chamado Getsêmani e disse a seus discípulos:
Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar,...
Adiantou-se um pouco, prestou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: ...Tornando a retirar-se, orou de
novo, dizendo: ... Deixando-os novamente, foi orar
pela terceira vez, repetido as mesmas palavras.”
(Mateus 26: 36 – 44).







                           

                          






                        


                             


Índice
Agradecimento...............................Pag.
 Prefácio.........................................Pag.
A Parábola......................................Pag.
As Personagens...............................Pag.
A História........................................Pag.
A Oração e a Ação...........................Pag.
                  Jesus e suas ultimas orações.............Pag.
                  Oração: Por que demos orar..............Pag.
                  Final................................................Pag.


                             





                           
                


Agradecimento



Agradeço a Deus em seu Filho Jesus Cristo que nos tem orientado através do Espírito Santo,  como e quando devemos orar em agradecimento pela vida que temos.
ORAR SEMPRE NUNCA ESMORECERO é uma forma de estar sempre em contato com Deus, e isto nós lemos nos Evangelhos segundo Jesus Cristo o qual instrui os seus discípulos a escrever; e ELE mesmo nos deu estes exemplos orando sempre.
Agradeço a todos os meus  filhos (genros, nora e netos) pela compreensão que tem tido comigo quando perco a paciência para  comigo mesmo.


                         Celso Lanes







              















                          Prefácio

Eu sempre tive vontade de escrever e o desejo de conhecer mais sobre as vidas passadas, obras e conhecimento de povos que revolucionaram a escrita em  pergaminhos feitos de papiros, couro, panos e coniformes de barro, madeira OS CONIFORMES.  
Quando tomo a Bíblia nas mãos os meus pensamentos vagueiam por locais onde não fui e provavelmente não irei.
Conheço muitos estados de nosso país, pessoas que falam de modo diferente, alimentam-se dos produtos da terra que muito brasileiro sequer os viram ou mesmo os degustaram.
Andei em companhia de pessoas de todos os crédulos, pois passei boa parte de minha existência trabalhando em construção de hidroelétricas, fábricas de celulose, garimpos de pedra preciosa e ouro.
Percorri muitos quilômetros dentro de matas fechadas (amazônicas, pantanal do Mato Grosso, Mata Atlântica, rios e mar)  conheci parte do Estado Unidos da América e Bolívia conhecendo várias culturas e quase todos os Estados Brasileiros.
Mas, o que mais me impressiona é a grandeza da extensão geográfica de nosso País.
Porque não dizer do mundo com 510.065.500 Km2 (quinhentos e dez milhões, sessenta e cinco mil e quinhentos quilômetros quadrado de superfície) de rio e mares onde pesquei e não pesquei.
O menor dos oceanos tem uma extensão de 13.223.700 K2 que o oceano Ártico.
Mas, à titulo de curiosidade gostaria de fazer uma  perguntar: Você sabia que uma castanheira que produz as famosas castanhas do Pará mede aproximadamente 30 metros de altura? Ou até mais? E o seu diâmetro do  tronco na base (no pé) mede em torno de 10 ou até 15 metros de circunferência?                                            Pois é; Foi Deus que criou isto tudo para o ser humano desfrutar e administrar.
No entanto está sendo destruída indiscriminadamente por pessoas inescrupulosas, na ganância de ganhar dinheiro, privando esta maravilha de produzir seu fruto que serve tanto para alimentar o próprio homem e os animais.
O que mais me deixa triste é que estão esquecendo que nada disto é nosso, mas do supremo Senhor e Criador.
 “Há alguns anos fiz uma versão do hino ‘‘O REI ESTA VOLTANDO” para o  festival de musicas da igreja Presbiteriana Filadélfia o FEPOCA (Festival de Poesias e Cânticos), pois o tema era “O MEIO AMBIENTE”: e por obra e graça do Espírito Santo   ganhou o primeiro lugar, tanto a letra como a sua interprete (minha filha Renata).

O coro original dizia:
‘O Rei, esta voltando! O Rei esta voltando| Aleluia Ele vem me buscar ’
           
 O coro versado diz:
‘ O Senhor esta dizendo cuida bem deste lugar, pois foi feito com carinho pra você o habitar. ’ OBSERVE BEM, PAR VOCÊ O HABITAR E NÃO DESTRUIR.
        
Mas você poderia dizer o que tem a ver este Livro com o comentário acima? E que este livro fala de uma história contada por Jesus.    
É uma parábola. E esta parábola fala  sobre a insistência de uma mulher,  que queria ver solucionado o seu caso na (corte ou Ministério Público ou Fórum ), por um Juiz que não temia a Deus.
Ela continua a insistir NÃO ESMORECEU até que o Juiz solucionou o seu caso. ( Lucas 18: 1-8).
Este e o nome deste livro e o seu conteúdo ‘ORAR SEMPRE NUNCA ESMORECER’.
Acredito que muitos gostariam de ler as historias de Jesus, porém os valores das literaturas evangélicas estão muito além da possibilidade financeira de algumas pessoas; e é este um dos motivos que me levou a escrever, para que todos possam  ter  acesso aos artigos evangélicos, histórico e doutrinarias.
                                                  
                                                                 O Autor

                                                        
           

                           Parte I


A Parábola


O que é parábola? Na matemática parábola é uma curva plana cujas pontas são todas igualmente distintas de um ponto fixo chamado ‘foco’  e uma reta fixa denominada ‘diretriz’.
A parábola em questão e a história que Jesus conta; é a comparação desenvolvida em pequenos contos, no qual se encerra uma verdade, um ensinamento.
O vocabulário ‘‘parábola’’ (em grego, parabole) por derivação significa ‘por coisas lado a lado’ e se assemelha à palavra ‘alegoria’ que por derivação significa dizer coisas de maneira diferente.
Quando Jesus ensinava as multidões, falava quase sempre em parábolas.
O objetivo de Jesus era o ensino que levasse seu ouvinte a entender o que falava, pois seus ensinamentos eram profundos e verdadeiros.
As parábolas de Jesus visavam iluminar o ouvinte, apresentando-lhe ilustrações interessantes, de onde poderia concluir por si mesmo a verdade moral e religiosa dos fatos.
Jesus aproveitava-se sempre desta natureza e contou varia:  (o semeador (Marcos. 4:1-9), da semente (Marcos. 4:26-29), a semente da mostarda (Marcos. 4:30-32), do joio (Marcos 13:24-30), e algumas vezes do costumes, do fermento (Mateus13:33), da lâmpada (Marcos4:21), do juiz injusto (Lucas18:2-8) e este é tema que trataremos neste livro.
Mas você poderia dizer, mas, como entender uma parábola se nem os doze e outro que com ele andavam entendiam?  “Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas”(Marcos. 4: 10).
É verdade! O reino de Deus envolve muito  mistérios insondáveis que estão além do nosso conhecimento ou entendimento Teológico.
Um dos maiores mistério foi à vinda de Jesus a este mundo.
Jesus nasceu (de mulher) por obra do Espírito Santo de Deus, o que para nos foi um dos maiores ministério,  mas Deus no-lo revelou.
Jesus ao falar em parábolas apresentava-as com duplo propósito; o primeiro era revelar o mistério do reino,  e Ele sempre dizia: “Quem tem Ouvidos [para ouvir]; ouça”(Mateus 13:9).
Muitos não respondem ao chamado de Jesus (Mateus. 11:28) e entendiam seu ensinamento; ouvem a história mas não entendem seu significado, crêem apenas por algum tempo e afastam-se do caminho da verdade pois realmente nunca fizeram parte da família de Deus (1João 2:19).


                           


















                        







                                               Parte II


As personagens


O ensinamento de Jesus que focamos neste livro é um contraste entre o bem e o mal, entre uma viúva (pessoa pobre e desamparada) e um juiz (magistrado) que deveria ser o fiel da balança, mas, negligência sua posição e autoridade em detrimento à solicitante.
O texto em questão encontra-se registrado no evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo,  escrito por Lucas (Lucas 18:1-18).  
Destacaremos o versículo 2 e 3, que diz: ‘‘havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum’’ (Lucas 18:2).
Já no início Jesus nos revela o caráter do mal ‘‘não temia a Deus.
O Salmo 3 versículo 10 diz: ‘‘O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; ’’ e a isto vemos que este homem não tinha nenhum princípio religioso, pois o seu caráter ambíguo demonstrava suas mas ações, pois tratando-se de um autoridade deveria saber que nenhuma autoridade se constitui por si só.
 ‘‘Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: julga a minha causa contra o meu adversário’’ (Lucas. 18:3).
Tratava-se de julgar a causa, naturalmente já havia tidos os tramites necessário para mover a ação, era necessário somente lavra a sentença (ele era o juiz) a causa poderia ou não ser favorável à viúva, mas isto não importava.   
Este fato contado por Jesus nos lembra do ocorrido no reino de Salomão, quando ele julgou a causa de duas mulheres (1 Reis 3:16 -28)
               

                           




Parte III


A História

      
Nesta narrativa de Lucas encontramos ensinamentos profundos de Jesus os quais podemos adaptá-los em nosso dia a dia em comparação a situação desta mulher.
1º Tratava-se de uma mulher, que a vista do judaísmo não tinha nenhum direito ou poder para falar ou dirigir-se ao homem, e muito mais a uma autoridade.
2º Não deveria ser pessoa de posse, pois se fosse naturalmente haveria o interesse financeiro do juiz, a Bíblia não relata a causa a ser julgada.
3º Em se tratando de uma viúva, naturalmente sem amparo do homem, era impossível agir com mais rigor e exigência.
       Esta mesma situação, não é fácil para o crente vencer as lutas que se interpõe em nosso caminho, encontramos pela frente muitas ‘‘autoridades’ que ao saber de nossa posição (sócio econômica) preferem omitir-se à proceder com retidão.
4º O ‘‘juiz’’ autoridade, pessoa do mais alto grau de instrução, naturalmente abastado, que detinha o poder nas mãos para julgar, mas, que devido sua má vontade acumulava defeitos, falta de vontade de agir e disposição para atender a causa em questão.
5º Na sua autoridade de juiz, a viúva viu o seu único recurso para solucionar suas dificuldades e de tudo quanto ele representava em sua vida e de interesses;  e insistia!
6º Só ele, e somente ele poderia agir, contestar, julgar, atendendo a necessidade da queixa.
Sabemos o quanto Jesus nos mostra nesta Parábola, que o “ORAR SEMPRE NUNCA ESMORECER” e a formula que devemos proceder.
Levar nossas necessidades ao supremo Juiz DEUS através de seu Filho  nosso SENHOR JESUS CRIST.
Não sabemos qual  era o credo religioso da mulher, mas ela, somente ela sabia de sua necessidade, e sabia que o juiz era pessoa certa para julgar sua causa; e ela insistiu, pois sua causa naturalmente era inadiável.
Parte IV


A Oração e Ação
       

A parábola que Jesus contou não é para descartar a atuação terrestre de ninguém, mas, sim, atentarmos para a oração e a ação.
A intercessão e primordial antes de agirmos, pois Deus está pronto a ouvir-nos e  atender as nossas suplicas da forma que ele achar melhor: ‘‘e tudo quanto pedires em meu nome, isso farei, afim de que o Pai seja glorificado no Filho’’ (João 14: 13).   
Mas, é bom que entendamos isto: Mesmo estando pedindo em nome Jesus o Filho, isto  não garante que Deus o Pai  fará tudo o que pedirmos só pelo fato de acrescentar ‘‘em nome de Cristo’’.
As nossas orações ele poderá até atender; mas Deus não esta ao nosso dispor, a fim de atender as orações muitas das vezes levianas ou sem ‘‘propósito’’.
Devemos sim, orar sem nunca esmorecer, ‘‘E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedimos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve’’ (1 João 5:14
A viúva insistia! Mas, apesar de sua insistência não havia resposta do juiz! O que fazer?
Muitas das vezes não recebemos o que pedimos especificamente por que com diz Tiago: ‘‘pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”(Tiago 4:3).                                                                                                             
Deus rejeita as nossas petições quando procedem de desejos repreensíveis, e isto é falta de fé.
Paulo apóstolo de Jesus Cristo escrevendo aos Hebreus disse: ‘‘De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que ele existe e que se torna galardoado dos que o buscam’’ (Hebreus. 11:6).                      
E esta era confiança da mulher; ela continuou a insistir, não se desanimou e renovou seu pedido com redobrada insistência, porque sabia que apesar de relapso no cumprimento de seus deveres de juiz, ele, era o único recurso e pessoa com que todos podem contar como autoridade constituída por Deus para justiça comum dentre os homens.
 Ela sabia que ele poderia fazer-lhe justiça.
Desistir seria fracassar, perder aquilo que tanto buscava e almejava, à justiça; Desistir! Era perder a causa,  e  ainda sofrer as conseqüências.
Sua insistência teve êxodo, Jesus disse que, ela foi atendida em sua insistente busca pela pessoa certa.
Está é uma realidade em nossas vidas. Mesmo um Juiz injusto fará  aquilo que lhe é direito, quanto mais Deus que não protela como um juiz, mas, qualquer demora em sua decisão   tem uma razão, pois o tempo é dele ele o criou  e não e tempo do homem (2 Pedro 3: 8).
E é por isto que Jesus disse: ‘‘Orar sempre e nunca esmorecer’’ (Lucas. 18:1b), devemos sim, dizer sempre ‘‘fiat voluntas tua’’ traduzindo,  “FAÇA-SE A TUA VONTADE”.
A oração não é uma petição comum, mas, uma declaração da nossa dependência de Deus para a nossa sobrevivência.

Veja o que Jesus ensino aos seus discípulos.

“De sertã feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor; ensina-nos a orar...” (Lucas 11:1ª)
A resposta de Jesus foi tudo aquilo que nos necessitamos.
“Então ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cais em tentação.” (Lucas 11:2 a 4).

Analisando a oração ensinada por Jesus compreendemos que nenhuma outra oração é necessária ser feita, pois elas contem todos aos atributos de Deus e a nossa necessidade.; isto não quer dizer que não devemos orar (ter um diálogo piedoso e respeitoso com o SENHOR).

---PAI, ( essa é uma forma carinhosa e respeitosa de dirigirmos a nosso criador  --- nós a fazemos aos nossos pais terreno o que diríamos a nosso PAI ETERNO?).
---SANTIFICA SEJA O TEU NOME (Deus e SENHOR, eterno e santo, imutável em seu ser).
---VENHA O TEU REINO (o que mai poderia
  Almejar nesta vida  a não ser o reino eterno?), Jesus sempre ensinava a respeito do reino de Deus aos seus discípulo.             
                   
                   Catecismo Maior de Westminster

                    Pergunta 187. Como pode ser usado a Oração Dominical?.
                   Resposta: A Oração Dominical não é somente porá direção como modelo, segundo o qual devemos orar; ela também pode ser usada como uma oração, contanto que se ore com entendimento, fé, reverência e outras graças necessária para o bom cumprimento do dever da oração.
Referencias bíblicas Mt 6:9; Lc 11:2.
                 

---O PÃO NOSSO COTIDIANO DA-NOS DE DIA EM DIA; (o alimento físico é de suma importância para o nosso bem estar, pois sem ele estaríamos debilitados e morreríamos de inanição – fome, sede).
---PERDOA-NOS OS NOSSOS PECADOS; (somos pecadores por natureza, e poderíamos dizer até por prazer, pois conhecemos as nossas limitações segundo as ESCRITURAS SAGRADAS, e continuamos a pecar).
Uma vez que somos descendentes de Adão não temos a capacidade natural de discernir e escolher o caminho de Deus ou de crer no evangelho, pois  não temos nenhuma inclinação natural para com Deus. Nosso coração é escravo do pecado e somente a graça e a regeneração podem nos libertar dessa servidão.
---POIS TAMBÉM NÓS PEDOAMOS A TODO O QUE NOS DEVE;  (???,  intérprete segundo o seu critério, porem nunca se esqueça de que Jesus nos deu exemplo quando estava crucificado) “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.(Lucas 23:34ª).

Catecismo Maior de Westminster
.
Pergunta 194. O que pedimos na quinta petição?
Resposta: Na quinta petição, que é “Perdoa-nos as nossa dividas, assim como nós temos perdoado aos nossos  devedores”, confessando que somos culpados do pecado original e atual, e, por isso, devemos à justiça de Deus, que nem nós nem outra criatura alguma pode dar a mínima satisfação por essa divida; pedimos, por nos mesmos e por outros, que Deus, da sua livre graça e pela obediência e santificação adquiridas e aplicadas pela fé, nos absolvem da culpa e da punição do pecado, que nos aceita no seu Amado, continue o seu favor e graça em nós,perdoa as nossa faltas diária e nos encha de paz e alegria, o que temos mais coragem de pedir e somos mais animados a esperar, quando temos este testemunho em nós – que do coração já perdoamos aos outros as suas ofensas.
Referencias bíblicas Mt18:24,25; Rm 3:19; Sl 130:3; Rm5:19; 3:24,25; At13:39; Ef1:6; 2Pe1:2; Os14:2;Sl 143:2; Rm 15:13; Lc 11:4; Mt 18:35.

---E NÃO  NOS DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO (poderias recorrer a varias partes das ESCRITURAR SAGRADAS a fim de explicar ou tentar explicar tal petição, mas somente citaremos um versículo “...pelo contrario, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmo em todo o vosso procedimento, porque escrito esta: Sede santo, porque eu sou santo) (1 Pedro 1:15 e 16).

Em toda a bíblia encontramos muitas pessoas que estavam sempre orando a Deus.

SENHOR ENCINA-NOS A ORAR (Lc 11;1b ).
ABRAÃO SUPLICA PELOS IMPIOS (Gn 18:1-33).
MOISES INTERCEDE PELO POVO (Ex 32:30-35).
ELIAS E A ORAÇÃO DE FÉ (1 REIS 17:1-7).
DANIEL ORA CONFORME A PALAVRA DE DEUS (Dn 9:119).
PAULO DE JOELHOS EM FAVOR DOS CRENTES (Ef 1:15-23).

                               Parte V


JESUS E SUAS ULTIMAS ORAÇÕES (Jo 17:126).

Em toda a Escrituras encontras varias pessoas buscando ao Pai em oração, até mesmo JESUS  a segunda pessoa da Trindade, filho Unigênito do Pai orava sempre buscando consolo e conforto em sua vida terrena como Deus-Homem; e não somente para ele mas sempre demonstrando sua obediência em oração.
E nós o que nos impedi de estarmos sempre em oração? Não nos esqueçamos que por muito ser ou achar que somos nada somos sem orarmos a Deus pedindo a ele que  nos perdoe os pecados e nós aceite no reino do seu Amor..

Portanto nas Escrituras encontramos no Antigo Testamento 29 vezes pessoas orando, oram, orou,orem, ores, oramos, orar.
No Novo Testamento 46 vezes pessoas que oravam, orando, orai.
                     


















                                                Parte VI


            ORAÇÃO:  Porque devemos orar?


A teologia reformada sempre insistiu na importância e eficiência da oração. Deus nos criou e redimiu a fim de que pudéssemos ter comunhão com ele e é nisso que consiste a oração comunhão com Deus. Ele nos fala por intermédio da sua revelação especial nas Escrituras e de sua revelação geral na criação. Também nos fala à medida que o Espírito Santo nos capacita para entender a sua revelação, nos convence de nosso pecado e opera em nós para que possamos obedecer à revelação que recebemos e nos regozijar nela. Em resposta a isso, oramos para falar com Deus sobre ele mesmo, nós, nosso relacionamento com ele e tudo o que existe e acontece na sua criação.
Não há tensão ou incoerência entre a realidade de que Deus é soberano sobre todas as coisas e o fato de que a oração é eficaz. Assim como Deus determinou que o ser humano deve se alimentar para saciar a fome, também determinou que os redimidos devem orar a fim de que certos acontecimentos ocorram. Deus determinou até as orações que devemos fazer, de modo que estas sejam plenamente concordes com o seu conselho eterno. A soberania divina não contradiz, mas sim afirma a nossa responsabilidade de orar.
Embora Deus tenha ordenado que oremos esse não é o único motivo pelo qual nos dirigimos a ele em oração. Oramos porque somos totalmente dependentes de Deus e precisamos dele e de sua comunhão. Também oramos porque Deus controla todas as coisas soberanamente e, portanto, pode fazer o que lhe aprouver, assim, pedimos que ele escolha fazer coisas boas por nós. De todos os meios humanos que Deus empregou para relacionar o seu plano eterno, a nossa oração sem dúvida é um dos mais poderosos e eficazes, pois pede ao Deus Todo-Poderoso que aja em nosso favor. Nas palavras de Tiago, “Muito pode, por sua eficácia a súplica do justo” (Tg 5:16).
A oração assume formas e ênfases distintas em situações deferentes e o ensino bíblico acerca da oração pode ser resumido de várias maneiras. Um modo útil de pensar sobre a oração é como uma atividade com quatro elementos a ser realizado pelo povo de Deus individual e coletivamente, tanto em particular (Mt 6:5-8) como uns com os ouros (At 1:14; 4:24). Devemos: (1)expressar adoração e louvor; (2) fazer confissão contrita do pecado e buscar o perdão; (3) agradecer a Deus pelas bênção recebidas e (4) interceder e suplicar por outros e por nós mesmo. A oração  do pai-nosso (Mt 6:9-13; Lc 11:2-4) reúne adoração petição e confissão; o Saltério é constituído de exemplos dos quatro elementos da oração.A petição é o reconhecimento humilde de que precisamos de Deus e confiamos nele, de que dependemos de sua sabedoria e bondade soberana. Também é, possivelmente, a dimensão mais proeminente da oração, conforme esta é expressa ao longo de toda a Bíblia (p.ex. Gn 18:16-33;Ex 32:31—33:17; Ed 9;5-15; Ne 1:5-11; 4:4-5,9;6:9-14; Dn 9:4-19; Mt 7:77-11; Jo 16:24; 17:1-26; Ef 6:18-20; Tg 5:1618; 1Jo 5:14-16). Em geral, tanto a petição quanto outros tipos de oração, devem ser dirigida ao Pai, como nos mostra a oração do pai-nosso, mas também podemos dirigir as nossa petições a Cristo (Jo 14:14), especialmente quando se referem à salvação e cura (At 7:59; Rm 10:8-13; 2Cr 12:7-9). Podemos, ainda, pedir graça e paz ao Espírito Santo (Ap 1:4).Não é errado apresentar petições a Deus em seu caráter trino, ou pedir uma benção espiritual a qualquer uma das três pessoas da Trindade, mas convém seguir o padrão do Novo Testamento.
Jesus ensinou que as petições ao Pai devem ser feitas em seu nome (Jô 14:13-14; 15:16; 16:23-24); Isso significa invocar o mérito de Jesus com base no qual temos acesso ao Pai e buscar o apoio de Jesus como nosso intercessor na presença do Pai. No entanto, só podemos buscar o apoi de Jesus quando o nosso pedido está de acordo com a vontade revelada de Deus (1Jo 5:14) e quando pedimos com a motivação correta (Tg 4:3).
Jesus ensina que é apropriado suplicar a Deus com persistência fervorosa quando lhe apresentarmos necessidades (Lc 11:5-13; 18:1-8) e afirma que Deus responde a essa oração de maneira positiva. No entanto, devemos lembrar que nem sempre  sabemos o que é melhor para nós, mas Deus sabe e, por isso, negar os nossos pedidos específicos quando ao modo como essas necessidades devem ser supridas. Quando Deus não nos concede o que pedimos, muitas vezes isso significa que ele tem algo melhor para nós, como quando o SENHOR se  recusou a retirar o “espinho” da carne de Paulo (2Co 12:7-9).
Os cristãos que oram a Deus com sinceridade, fervor, humildade, contrição, um coração purificado e a consciência do seu privilegio, descobrem que o Espírito Santo os leva a orar ainda mais e a confiar plenamente no seu Pai celestial (Rm 8:15; Gl 4:6). Eles sentem compelidos a orar mesmo que não saibam quais pensamentos ou desejo expressar (Rm 8:26-27). A operação misteriosa do Espírito Santo na oração se evidencia apenas para aqueles que se  dedicam ativamente à oração.

 ---- Copiado da Bíblia de Estudo de Genebra 2ª Edição Revista e Ampliada – pagina 1238. ---      


                 
























                                                Parte VII

                              Final

Ao lermos a palavra de Deus em varias partes, ela  nos mostra a nossa total dependência de Deus em nossa vida biológica, e o que diríamos na vida espiritual?
Paulo escrevendo a Epístolas aos  Romanos diz: ”Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseado no qual clamamos “Aba Pai” (Rm 8:15).
Se recebemos o Espírito de adoção (ou seja, fomos adotados como filhos pela morte e ressureição de Jesus) como não termos um diálogo constante com o Pai na mediação de seu filho Jesus? Se assim não o fizermos voltaremos ao estagio anterior “não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus, todos se extraviaram, à um se fizeram inúteis, não há quem faça o bem, não há nem um sequer”( Rm 3:10-12).
Outrora erramos pecadores sem nenhuma oportunidade de salvação “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23) e como Deus mesmo disse através do profeta Jeremias “Pelo que ainda te laves salitre e amontoeis potassa, continua a macula da tua iniqüidade perante Mim, diz o SENHOR Deus” (Jr 2:22).
Mas, uma coisa podemORAR SEMPRE NUNCA ESMORECER


             



                 “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar
chamado Getsêmani e disse a seus discípulos:
Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar,...
Adiantou-se um pouco, prestou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: ...Tornando a retirar-se, orou de
novo, dizendo: ... Deixando-os novamente, foi orar
pela terceira vez, repetido as mesmas palavras.”
(Mateus 26: 36 – 44).







                           

                          






                        


                             

Índice
Agradecimento...............................Pag.
 Prefácio.........................................Pag.
A Parábola......................................Pag.
As Personagens...............................Pag.
A História........................................Pag.
A Oração e a Ação...........................Pag.
                  Jesus e suas ultimas orações.............Pag.
                  Oração: Por que demos orar..............Pag.
                  Final................................................Pag.


                             





                           
                

Agradecimento



Agradeço a Deus em seu Filho Jesus Cristo que nos tem orientado através do Espírito Santo,  como e quando devemos orar em agradecimento pela vida que temos.
ORAR SEMPRE NUNCA ESMORECERO é uma forma de estar sempre em contato com Deus, e isto nós lemos nos Evangelhos segundo Jesus Cristo o qual instrui os seus discípulos a escrever; e ELE mesmo nos deu estes exemplos orando sempre.
Agradeço a todos os meus  filhos (genros, nora e netos) pela compreensão que tem tido comigo quando perco a paciência para  comigo mesmo.


                         Celso Lanes







              















                          Prefácio

Eu sempre tive vontade de escrever e o desejo de conhecer mais sobre as vidas passadas, obras e conhecimento de povos que revolucionaram a escrita em  pergaminhos feitos de papiros, couro, panos e coniformes de barro, madeira OS CONIFORMES.  
Quando tomo a Bíblia nas mãos os meus pensamentos vagueiam por locais onde não fui e provavelmente não irei.
Conheço muitos estados de nosso país, pessoas que falam de modo diferente, alimentam-se dos produtos da terra que muito brasileiro sequer os viram ou mesmo os degustaram.
Andei em companhia de pessoas de todos os crédulos, pois passei boa parte de minha existência trabalhando em construção de hidroelétricas, fábricas de celulose, garimpos de pedra preciosa e ouro.
Percorri muitos quilômetros dentro de matas fechadas (amazônicas, pantanal do Mato Grosso, Mata Atlântica, rios e mar)  conheci parte do Estado Unidos da América e Bolívia conhecendo várias culturas e quase todos os Estados Brasileiros.
Mas, o que mais me impressiona é a grandeza da extensão geográfica de nosso País.
Porque não dizer do mundo com 510.065.500 Km2 (quinhentos e dez milhões, sessenta e cinco mil e quinhentos quilômetros quadrado de superfície) de rio e mares onde pesquei e não pesquei.
O menor dos oceanos tem uma extensão de 13.223.700 K2 que o oceano Ártico.
Mas, à titulo de curiosidade gostaria de fazer uma  perguntar: Você sabia que uma castanheira que produz as famosas castanhas do Pará mede aproximadamente 30 metros de altura? Ou até mais? E o seu diâmetro do  tronco na base (no pé) mede em torno de 10 ou até 15 metros de circunferência?                                            Pois é; Foi Deus que criou isto tudo para o ser humano desfrutar e administrar.
No entanto está sendo destruída indiscriminadamente por pessoas inescrupulosas, na ganância de ganhar dinheiro, privando esta maravilha de produzir seu fruto que serve tanto para alimentar o próprio homem e os animais.
O que mais me deixa triste é que estão esquecendo que nada disto é nosso, mas do supremo Senhor e Criador.
 “Há alguns anos fiz uma versão do hino ‘‘O REI ESTA VOLTANDO” para o  festival de musicas da igreja Presbiteriana Filadélfia o FEPOCA (Festival de Poesias e Cânticos), pois o tema era “O MEIO AMBIENTE”: e por obra e graça do Espírito Santo   ganhou o primeiro lugar, tanto a letra como a sua interprete (minha filha Renata).

O coro original dizia:
‘O Rei, esta voltando! O Rei esta voltando| Aleluia Ele vem me buscar ’
           
 O coro versado diz:
‘ O Senhor esta dizendo cuida bem deste lugar, pois foi feito com carinho pra você o habitar. ’ OBSERVE BEM, PAR VOCÊ O HABITAR E NÃO DESTRUIR.
        
Mas você poderia dizer o que tem a ver este Livro com o comentário acima? E que este livro fala de uma história contada por Jesus.    
É uma parábola. E esta parábola fala  sobre a insistência de uma mulher,  que queria ver solucionado o seu caso na (corte ou Ministério Público ou Fórum ), por um Juiz que não temia a Deus.
Ela continua a insistir NÃO ESMORECEU até que o Juiz solucionou o seu caso. ( Lucas 18: 1-8).
Este e o nome deste livro e o seu conteúdo ‘ORAR SEMPRE NUNCA ESMORECER’.
Acredito que muitos gostariam de ler as historias de Jesus, porém os valores das literaturas evangélicas estão muito além da possibilidade financeira de algumas pessoas; e é este um dos motivos que me levou a escrever, para que todos possam  ter  acesso aos artigos evangélicos, histórico e doutrinarias.
                                                  
                                                                 O Autor

                                                        
           

                           Parte I


A Parábola


O que é parábola? Na matemática parábola é uma curva plana cujas pontas são todas igualmente distintas de um ponto fixo chamado ‘foco’  e uma reta fixa denominada ‘diretriz’.
A parábola em questão e a história que Jesus conta; é a comparação desenvolvida em pequenos contos, no qual se encerra uma verdade, um ensinamento.
O vocabulário ‘‘parábola’’ (em grego, parabole) por derivação significa ‘por coisas lado a lado’ e se assemelha à palavra ‘alegoria’ que por derivação significa dizer coisas de maneira diferente.
Quando Jesus ensinava as multidões, falava quase sempre em parábolas.
O objetivo de Jesus era o ensino que levasse seu ouvinte a entender o que falava, pois seus ensinamentos eram profundos e verdadeiros.
As parábolas de Jesus visavam iluminar o ouvinte, apresentando-lhe ilustrações interessantes, de onde poderia concluir por si mesmo a verdade moral e religiosa dos fatos.
Jesus aproveitava-se sempre desta natureza e contou varia:  (o semeador (Marcos. 4:1-9), da semente (Marcos. 4:26-29), a semente da mostarda (Marcos. 4:30-32), do joio (Marcos 13:24-30), e algumas vezes do costumes, do fermento (Mateus13:33), da lâmpada (Marcos4:21), do juiz injusto (Lucas18:2-8) e este é tema que trataremos neste livro.
Mas você poderia dizer, mas, como entender uma parábola se nem os doze e outro que com ele andavam entendiam?  “Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas”(Marcos. 4: 10).
É verdade! O reino de Deus envolve muito  mistérios insondáveis que estão além do nosso conhecimento ou entendimento Teológico.
Um dos maiores mistério foi à vinda de Jesus a este mundo.
Jesus nasceu (de mulher) por obra do Espírito Santo de Deus, o que para nos foi um dos maiores ministério,  mas Deus no-lo revelou.
Jesus ao falar em parábolas apresentava-as com duplo propósito; o primeiro era revelar o mistério do reino,  e Ele sempre dizia: “Quem tem Ouvidos [para ouvir]; ouça”(Mateus 13:9).
Muitos não respondem ao chamado de Jesus (Mateus. 11:28) e entendiam seu ensinamento; ouvem a história mas não entendem seu significado, crêem apenas por algum tempo e afastam-se do caminho da verdade pois realmente nunca fizeram parte da família de Deus (1João 2:19).


                           


















                        







                                               Parte II


As personagens


O ensinamento de Jesus que focamos neste livro é um contraste entre o bem e o mal, entre uma viúva (pessoa pobre e desamparada) e um juiz (magistrado) que deveria ser o fiel da balança, mas, negligência sua posição e autoridade em detrimento à solicitante.
O texto em questão encontra-se registrado no evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo,  escrito por Lucas (Lucas 18:1-18).  
Destacaremos o versículo 2 e 3, que diz: ‘‘havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum’’ (Lucas 18:2).
Já no início Jesus nos revela o caráter do mal ‘‘não temia a Deus.
O Salmo 3 versículo 10 diz: ‘‘O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; ’’ e a isto vemos que este homem não tinha nenhum princípio religioso, pois o seu caráter ambíguo demonstrava suas mas ações, pois tratando-se de um autoridade deveria saber que nenhuma autoridade se constitui por si só.
 ‘‘Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: julga a minha causa contra o meu adversário’’ (Lucas. 18:3).
Tratava-se de julgar a causa, naturalmente já havia tidos os tramites necessário para mover a ação, era necessário somente lavra a sentença (ele era o juiz) a causa poderia ou não ser favorável à viúva, mas isto não importava.   
Este fato contado por Jesus nos lembra do ocorrido no reino de Salomão, quando ele julgou a causa de duas mulheres (1 Reis 3:16 -28)
               

                           




Parte III


A História

      
Nesta narrativa de Lucas encontramos ensinamentos profundos de Jesus os quais podemos adaptá-los em nosso dia a dia em comparação a situação desta mulher.
1º Tratava-se de uma mulher, que a vista do judaísmo não tinha nenhum direito ou poder para falar ou dirigir-se ao homem, e muito mais a uma autoridade.
2º Não deveria ser pessoa de posse, pois se fosse naturalmente haveria o interesse financeiro do juiz, a Bíblia não relata a causa a ser julgada.
3º Em se tratando de uma viúva, naturalmente sem amparo do homem, era impossível agir com mais rigor e exigência.
       Esta mesma situação, não é fácil para o crente vencer as lutas que se interpõe em nosso caminho, encontramos pela frente muitas ‘‘autoridades’ que ao saber de nossa posição (sócio econômica) preferem omitir-se à proceder com retidão.
4º O ‘‘juiz’’ autoridade, pessoa do mais alto grau de instrução, naturalmente abastado, que detinha o poder nas mãos para julgar, mas, que devido sua má vontade acumulava defeitos, falta de vontade de agir e disposição para atender a causa em questão.
5º Na sua autoridade de juiz, a viúva viu o seu único recurso para solucionar suas dificuldades e de tudo quanto ele representava em sua vida e de interesses;  e insistia!
6º Só ele, e somente ele poderia agir, contestar, julgar, atendendo a necessidade da queixa.
Sabemos o quanto Jesus nos mostra nesta Parábola, que o “ORAR SEMPRE NUNCA ESMORECER” e a formula que devemos proceder.
Levar nossas necessidades ao supremo Juiz DEUS através de seu Filho  nosso SENHOR JESUS CRIST.
Não sabemos qual  era o credo religioso da mulher, mas ela, somente ela sabia de sua necessidade, e sabia que o juiz era pessoa certa para julgar sua causa; e ela insistiu, pois sua causa naturalmente era inadiável.
Parte IV


A Oração e Ação
       

A parábola que Jesus contou não é para descartar a atuação terrestre de ninguém, mas, sim, atentarmos para a oração e a ação.
A intercessão e primordial antes de agirmos, pois Deus está pronto a ouvir-nos e  atender as nossas suplicas da forma que ele achar melhor: ‘‘e tudo quanto pedires em meu nome, isso farei, afim de que o Pai seja glorificado no Filho’’ (João 14: 13).   
Mas, é bom que entendamos isto: Mesmo estando pedindo em nome Jesus o Filho, isto  não garante que Deus o Pai  fará tudo o que pedirmos só pelo fato de acrescentar ‘‘em nome de Cristo’’.
As nossas orações ele poderá até atender; mas Deus não esta ao nosso dispor, a fim de atender as orações muitas das vezes levianas ou sem ‘‘propósito’’.
Devemos sim, orar sem nunca esmorecer, ‘‘E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedimos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve’’ (1 João 5:14
A viúva insistia! Mas, apesar de sua insistência não havia resposta do juiz! O que fazer?
Muitas das vezes não recebemos o que pedimos especificamente por que com diz Tiago: ‘‘pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres”(Tiago 4:3).                                                                                                             
Deus rejeita as nossas petições quando procedem de desejos repreensíveis, e isto é falta de fé.
Paulo apóstolo de Jesus Cristo escrevendo aos Hebreus disse: ‘‘De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que ele existe e que se torna galardoado dos que o buscam’’ (Hebreus. 11:6).                      
E esta era confiança da mulher; ela continuou a insistir, não se desanimou e renovou seu pedido com redobrada insistência, porque sabia que apesar de relapso no cumprimento de seus deveres de juiz, ele, era o único recurso e pessoa com que todos podem contar como autoridade constituída por Deus para justiça comum dentre os homens.
 Ela sabia que ele poderia fazer-lhe justiça.
Desistir seria fracassar, perder aquilo que tanto buscava e almejava, à justiça; Desistir! Era perder a causa,  e  ainda sofrer as conseqüências.
Sua insistência teve êxodo, Jesus disse que, ela foi atendida em sua insistente busca pela pessoa certa.
Está é uma realidade em nossas vidas. Mesmo um Juiz injusto fará  aquilo que lhe é direito, quanto mais Deus que não protela como um juiz, mas, qualquer demora em sua decisão   tem uma razão, pois o tempo é dele ele o criou  e não e tempo do homem (2 Pedro 3: 8).
E é por isto que Jesus disse: ‘‘Orar sempre e nunca esmorecer’’ (Lucas. 18:1b), devemos sim, dizer sempre ‘‘fiat voluntas tua’’ traduzindo,  “FAÇA-SE A TUA VONTADE”.
A oração não é uma petição comum, mas, uma declaração da nossa dependência de Deus para a nossa sobrevivência.

Veja o que Jesus ensino aos seus discípulos.

“De sertã feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor; ensina-nos a orar...” (Lucas 11:1ª)
A resposta de Jesus foi tudo aquilo que nos necessitamos.
“Então ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cais em tentação.” (Lucas 11:2 a 4).

Analisando a oração ensinada por Jesus compreendemos que nenhuma outra oração é necessária ser feita, pois elas contem todos aos atributos de Deus e a nossa necessidade.; isto não quer dizer que não devemos orar (ter um diálogo piedoso e respeitoso com o SENHOR).

---PAI, ( essa é uma forma carinhosa e respeitosa de dirigirmos a nosso criador  --- nós a fazemos aos nossos pais terreno o que diríamos a nosso PAI ETERNO?).
---SANTIFICA SEJA O TEU NOME (Deus e SENHOR, eterno e santo, imutável em seu ser).
---VENHA O TEU REINO (o que mai poderia
  Almejar nesta vida  a não ser o reino eterno?), Jesus sempre ensinava a respeito do reino de Deus aos seus discípulo.             
                   
                   Catecismo Maior de Westminster

                    Pergunta 187. Como pode ser usado a Oração Dominical?.
                   Resposta: A Oração Dominical não é somente porá direção como modelo, segundo o qual devemos orar; ela também pode ser usada como uma oração, contanto que se ore com entendimento, fé, reverência e outras graças necessária para o bom cumprimento do dever da oração.
Referencias bíblicas Mt 6:9; Lc 11:2.
                 

---O PÃO NOSSO COTIDIANO DA-NOS DE DIA EM DIA; (o alimento físico é de suma importância para o nosso bem estar, pois sem ele estaríamos debilitados e morreríamos de inanição – fome, sede).
---PERDOA-NOS OS NOSSOS PECADOS; (somos pecadores por natureza, e poderíamos dizer até por prazer, pois conhecemos as nossas limitações segundo as ESCRITURAS SAGRADAS, e continuamos a pecar).
Uma vez que somos descendentes de Adão não temos a capacidade natural de discernir e escolher o caminho de Deus ou de crer no evangelho, pois  não temos nenhuma inclinação natural para com Deus. Nosso coração é escravo do pecado e somente a graça e a regeneração podem nos libertar dessa servidão.
---POIS TAMBÉM NÓS PEDOAMOS A TODO O QUE NOS DEVE;  (???,  intérprete segundo o seu critério, porem nunca se esqueça de que Jesus nos deu exemplo quando estava crucificado) “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.(Lucas 23:34ª).

Catecismo Maior de Westminster
.
Pergunta 194. O que pedimos na quinta petição?
Resposta: Na quinta petição, que é “Perdoa-nos as nossa dividas, assim como nós temos perdoado aos nossos  devedores”, confessando que somos culpados do pecado original e atual, e, por isso, devemos à justiça de Deus, que nem nós nem outra criatura alguma pode dar a mínima satisfação por essa divida; pedimos, por nos mesmos e por outros, que Deus, da sua livre graça e pela obediência e santificação adquiridas e aplicadas pela fé, nos absolvem da culpa e da punição do pecado, que nos aceita no seu Amado, continue o seu favor e graça em nós,perdoa as nossa faltas diária e nos encha de paz e alegria, o que temos mais coragem de pedir e somos mais animados a esperar, quando temos este testemunho em nós – que do coração já perdoamos aos outros as suas ofensas.
Referencias bíblicas Mt18:24,25; Rm 3:19; Sl 130:3; Rm5:19; 3:24,25; At13:39; Ef1:6; 2Pe1:2; Os14:2;Sl 143:2; Rm 15:13; Lc 11:4; Mt 18:35.

---E NÃO  NOS DEIXE CAIR EM TENTAÇÃO (poderias recorrer a varias partes das ESCRITURAR SAGRADAS a fim de explicar ou tentar explicar tal petição, mas somente citaremos um versículo “...pelo contrario, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmo em todo o vosso procedimento, porque escrito esta: Sede santo, porque eu sou santo) (1 Pedro 1:15 e 16).

Em toda a bíblia encontramos muitas pessoas que estavam sempre orando a Deus.

SENHOR ENCINA-NOS A ORAR (Lc 11;1b ).
ABRAÃO SUPLICA PELOS IMPIOS (Gn 18:1-33).
MOISES INTERCEDE PELO POVO (Ex 32:30-35).
ELIAS E A ORAÇÃO DE FÉ (1 REIS 17:1-7).
DANIEL ORA CONFORME A PALAVRA DE DEUS (Dn 9:119).
PAULO DE JOELHOS EM FAVOR DOS CRENTES (Ef 1:15-23).

                               Parte V


JESUS E SUAS ULTIMAS ORAÇÕES (Jo 17:126).

Em toda a Escrituras encontras varias pessoas buscando ao Pai em oração, até mesmo JESUS  a segunda pessoa da Trindade, filho Unigênito do Pai orava sempre buscando consolo e conforto em sua vida terrena como Deus-Homem; e não somente para ele mas sempre demonstrando sua obediência em oração.
E nós o que nos impedi de estarmos sempre em oração? Não nos esqueçamos que por muito ser ou achar que somos nada somos sem orarmos a Deus pedindo a ele que  nos perdoe os pecados e nós aceite no reino do seu Amor..

Portanto nas Escrituras encontramos no Antigo Testamento 29 vezes pessoas orando, oram, orou,orem, ores, oramos, orar.
No Novo Testamento 46 vezes pessoas que oravam, orando, orai.
                     


















                                                Parte VI


            ORAÇÃO:  Porque devemos orar?


A teologia reformada sempre insistiu na importância e eficiência da oração. Deus nos criou e redimiu a fim de que pudéssemos ter comunhão com ele e é nisso que consiste a oração comunhão com Deus. Ele nos fala por intermédio da sua revelação especial nas Escrituras e de sua revelação geral na criação. Também nos fala à medida que o Espírito Santo nos capacita para entender a sua revelação, nos convence de nosso pecado e opera em nós para que possamos obedecer à revelação que recebemos e nos regozijar nela. Em resposta a isso, oramos para falar com Deus sobre ele mesmo, nós, nosso relacionamento com ele e tudo o que existe e acontece na sua criação.
Não há tensão ou incoerência entre a realidade de que Deus é soberano sobre todas as coisas e o fato de que a oração é eficaz. Assim como Deus determinou que o ser humano deve se alimentar para saciar a fome, também determinou que os redimidos devem orar a fim de que certos acontecimentos ocorram. Deus determinou até as orações que devemos fazer, de modo que estas sejam plenamente concordes com o seu conselho eterno. A soberania divina não contradiz, mas sim afirma a nossa responsabilidade de orar.
Embora Deus tenha ordenado que oremos esse não é o único motivo pelo qual nos dirigimos a ele em oração. Oramos porque somos totalmente dependentes de Deus e precisamos dele e de sua comunhão. Também oramos porque Deus controla todas as coisas soberanamente e, portanto, pode fazer o que lhe aprouver, assim, pedimos que ele escolha fazer coisas boas por nós. De todos os meios humanos que Deus empregou para relacionar o seu plano eterno, a nossa oração sem dúvida é um dos mais poderosos e eficazes, pois pede ao Deus Todo-Poderoso que aja em nosso favor. Nas palavras de Tiago, “Muito pode, por sua eficácia a súplica do justo” (Tg 5:16).
A oração assume formas e ênfases distintas em situações deferentes e o ensino bíblico acerca da oração pode ser resumido de várias maneiras. Um modo útil de pensar sobre a oração é como uma atividade com quatro elementos a ser realizado pelo povo de Deus individual e coletivamente, tanto em particular (Mt 6:5-8) como uns com os ouros (At 1:14; 4:24). Devemos: (1)expressar adoração e louvor; (2) fazer confissão contrita do pecado e buscar o perdão; (3) agradecer a Deus pelas bênção recebidas e (4) interceder e suplicar por outros e por nós mesmo. A oração  do pai-nosso (Mt 6:9-13; Lc 11:2-4) reúne adoração petição e confissão; o Saltério é constituído de exemplos dos quatro elementos da oração.A petição é o reconhecimento humilde de que precisamos de Deus e confiamos nele, de que dependemos de sua sabedoria e bondade soberana. Também é, possivelmente, a dimensão mais proeminente da oração, conforme esta é expressa ao longo de toda a Bíblia (p.ex. Gn 18:16-33;Ex 32:31—33:17; Ed 9;5-15; Ne 1:5-11; 4:4-5,9;6:9-14; Dn 9:4-19; Mt 7:77-11; Jo 16:24; 17:1-26; Ef 6:18-20; Tg 5:1618; 1Jo 5:14-16). Em geral, tanto a petição quanto outros tipos de oração, devem ser dirigida ao Pai, como nos mostra a oração do pai-nosso, mas também podemos dirigir as nossa petições a Cristo (Jo 14:14), especialmente quando se referem à salvação e cura (At 7:59; Rm 10:8-13; 2Cr 12:7-9). Podemos, ainda, pedir graça e paz ao Espírito Santo (Ap 1:4).Não é errado apresentar petições a Deus em seu caráter trino, ou pedir uma benção espiritual a qualquer uma das três pessoas da Trindade, mas convém seguir o padrão do Novo Testamento.
Jesus ensinou que as petições ao Pai devem ser feitas em seu nome (Jô 14:13-14; 15:16; 16:23-24); Isso significa invocar o mérito de Jesus com base no qual temos acesso ao Pai e buscar o apoio de Jesus como nosso intercessor na presença do Pai. No entanto, só podemos buscar o apoi de Jesus quando o nosso pedido está de acordo com a vontade revelada de Deus (1Jo 5:14) e quando pedimos com a motivação correta (Tg 4:3).
Jesus ensina que é apropriado suplicar a Deus com persistência fervorosa quando lhe apresentarmos necessidades (Lc 11:5-13; 18:1-8) e afirma que Deus responde a essa oração de maneira positiva. No entanto, devemos lembrar que nem sempre  sabemos o que é melhor para nós, mas Deus sabe e, por isso, negar os nossos pedidos específicos quando ao modo como essas necessidades devem ser supridas. Quando Deus não nos concede o que pedimos, muitas vezes isso significa que ele tem algo melhor para nós, como quando o SENHOR se  recusou a retirar o “espinho” da carne de Paulo (2Co 12:7-9).
Os cristãos que oram a Deus com sinceridade, fervor, humildade, contrição, um coração purificado e a consciência do seu privilegio, descobrem que o Espírito Santo os leva a orar ainda mais e a confiar plenamente no seu Pai celestial (Rm 8:15; Gl 4:6). Eles sentem compelidos a orar mesmo que não saibam quais pensamentos ou desejo expressar (Rm 8:26-27). A operação misteriosa do Espírito Santo na oração se evidencia apenas para aqueles que se  dedicam ativamente à oração.

 ---- Copiado da Bíblia de Estudo de Genebra 2ª Edição Revista e Ampliada – pagina 1238. ---      


                 
























                                                Parte VII

                              Final

Ao lermos a palavra de Deus em varias partes, ela  nos mostra a nossa total dependência de Deus em nossa vida biológica, e o que diríamos na vida espiritual?
Paulo escrevendo a Epístolas aos  Romanos diz: ”Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseado no qual clamamos “Aba Pai” (Rm 8:15).
Se recebemos o Espírito de adoção (ou seja, fomos adotados como filhos pela morte e ressureição de Jesus) como não termos um diálogo constante com o Pai na mediação de seu filho Jesus? Se assim não o fizermos voltaremos ao estagio anterior “não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus, todos se extraviaram, à um se fizeram inúteis, não há quem faça o bem, não há nem um sequer”( Rm 3:10-12).
Outrora erramos pecadores sem nenhuma oportunidade de salvação “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23) e como Deus mesmo disse através do profeta Jeremias “Pelo que ainda te laves salitre e amontoeis potassa, continua a macula da tua iniqüidade perante Mim, diz o SENHOR Deus” (Jr 2:22).
Mas, uma coisa podemos crer, pois o próprio Deus  assim determinou que João escrevesse “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todos o que n’Ele crê não pereça, mas tenha vida eterna” (1 João 3:16), porque agora salvos em Cristo Jesus  iríamos negligencia em buscar a Deus em Oração?
Amigo leitor que este livro escrito com amor e carinho, e, sobretudo com temor e  tremor do SENHOR,  permita-lhe compreender a necessita de uma comunhão com  Deus naquele que “tudo posso naquele que me fortalece”Fl 4:13) ou seja com o único que tem aceso ao Pai, seu filho Jesus Cristo.


             Este livro contém 4.187 palavras


BIBIOGRAFIA


Bíblia de Estudo de Genebra=Editora Cultura Cristã =Sociedade Bíblica do Brasil = SP. 1ª Edição e 2ª Edição Revisada e Ampliada).
Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse Seleções – Volume 1 e 2.os crer, pois o próprio Deus  assim determinou que João escrevesse “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todos o que n’Ele crê não pereça, mas tenha vida eterna” (1 João 3:16), porque agora salvos em Cristo Jesus  iríamos negligencia em buscar a Deus em Oração?
Amigo leitor que este livro escrito com amor e carinho, e, sobretudo com temor e  tremor do SENHOR,  permita-lhe compreender a necessita de uma comunhão com  Deus naquele que “tudo posso naquele que me fortalece”Fl 4:13) ou seja com o único que tem aceso ao Pai, seu filho Jesus Cristo.


             Este livro contém 4.187 palavras


BIBIOGRAFIA


Bíblia de Estudo de Genebra=Editora Cultura Cristã =Sociedade Bíblica do Brasil = SP. 1ª Edição e 2ª Edição Revisada e Ampliada).

Dicionário Enciclopédico Koogan Larousse Seleções – Volume 1 e 2.

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